Com a vinda da pandemia, apesar de muitas empresas já pensarem nisso antes, houve uma movimentação para o online. Mas, sempre se preocupando com a experiência, a aplicação e o contato humano. Portanto, é preciso haver uma curadoria do conteúdo que será disponibilizado para o colaborador e também ter um momento de discussão, para estabelecer uma conexão de como eu aplico o que foi aprendido.
A Mosaic Fertilizantes vem fazendo isso, tanto nos programas de idiomas, quando na academia de liderança. Essa última segue um modelo totalmente híbrido, com conteúdo pra ser consumido e uma curadoria deste, focado no objetivo de aprendizagem. São momentos online, individual e em grupo, momentos de troca e uso de diferentes ferramentas, como a gamificação para estimular os funcionários.
“Até um rap foi criado, com a trilha de ágil, surgiu uma abertura para que engajassem a participação, pensando nos objetivos de aprendizado da área. Além do uso muito forte do QRCode, por exemplo, para entregar conteúdo mais rápido”, comenta Ana Mendonça
Esses são exemplos aplicados, que mostram que você pode ir lá e criar diversas formas de engajar os funcionários a consumir o conteúdo e não só entregar para eles. Você cria um marketplace interno de como vendê-lo e de que forma ele pode se tornar mais atrativo para cada pessoa. O engajamento faz parte do processo de criação de uma cultura de aprendizagem, assim como a implementação de uma academia corporativa.
E quando falamos de educação 4.0, é algo que veio para ficar, porque nós nos tornamos mais seletivos sobre quando usar o presencial. As pessoas entenderam que não precisam que tudo seja presencial. É preciso ter momentos de troca, coconstrução, reflexões e checkpoints. Mas nem tudo precisa ter esse formato físico. Existem outros formatos e as empresas entenderam que as pessoas também aprendem neles.