Unilever: um despertar para a proficiência em inglês

O papel da proficiência em inglês no crescimento dos negócios e no desenvolvimento profissional é inegável na era da globalização. Hoje, as organizações internacionais estão se concentrando mais no desenvolvimento de novas habilidades para permanecerem competitivas no futuro.

Uma dessas organizações que concentra esforços no desenvolvimento dos seus talentos é a Unilever.

A Unilever é uma empresa de bens de consumo fundada em 1885. De lá para cá, ela teve uma evolução incrível: possui hoje mais de 400 marcas e está presente em 190 países ao redor do mundo.

Sua gama de produtos nos ramos de alimentos, bebidas e cuidados domésticos e pessoais é usada por mais de 2,5 bilhões de pessoas todos os dias.

Tivemos o prazer de entrevistar Gina Soto, Learning Manager for Latin America and Home Care at Unilever, que, após 16 anos na empresa, viu uma mudança sem precedentes na maneira de fazer negócios: uma colaboração internacional crescente e uma necessidade crucial de preencher a lacuna de comunicação entre diferentes países e regiões.

Com mais de 155 mil profissionais em 68 locais, a comunicação internacional eficaz é uma necessidade empresarial fundamental da Unilever.

“Com tantas funções espalhadas pelo mundo, temos inúmeros cargos dentro da organização que exigem comunicação eficiente entre si em um idioma comum, o Inglês. Hoje, não basta mais ficar em um mercado local, apenas trabalhando nele. Você precisa também interagir com colegas do exterior cuja língua materna não é a mesma que a sua.”

“Por exemplo, na América Latina, temos interações com pessoas da nossa sede na Europa e em outros países, onde o Inglês é o principal idioma. Portanto, o idioma mais relevante e eficaz para nos comunicarmos enquanto organização é o Inglês.”

As mudanças são um fenômeno constante na Unilever. As iniciativas da empresa concentram-se em transformar sua maneira de trabalhar, criando novos papéis e cargos e incorporando a digitalização em suas formas cotidianas de trabalho. A Unilever procura sempre sistematizar processos, tornar-se mais inovadora, ágil e – o mais importante – estar mais conectada internacionalmente.

“Com essa transformação constante, precisamos que nossos profissionais desenvolvam simultaneamente novas habilidades para continuarmos cumprindo nossos objetivos estratégicos enquanto organização.”

“Vimos uma mudança significativa nas habilidades que são necessárias hoje, muito diferentes das do passado. Antes, havia apenas alguns cargos na empresa que exigiam proficiência em um segundo idioma. Hoje, isso se inverteu. Muitos de nossos postos de trabalho exigem o uso do inglês, independentemente da localização.”

À medida que a Unilever continua a se expandir, aumenta também a necessidade de desenvolver seus próprios talentos, a fim de garantir que suas equipes estejam dotadas das habilidades do futuro. Tradicionalmente, o Inglês não era uma habilidade essencial solicitada durante o processo de contratação e, portanto, muitos dos funcionários atuais da empresa não têm proficiência em Inglês ainda. Hoje, o processo de contratação é bem diferente. As empresas buscam fluência em um segundo ou terceiro idioma como uma das principais habilidades.

“Observamos uma mudança significativa nas habilidades necessárias para continuar progredindo profissionalmente. Vimos casos, na Unilever, em que profissionais que têm o Inglês como segunda língua podem participar de projetos internacionais e ampliar suas oportunidades de carreira em outros países.”

“É por isso que estamos empenhados constantemente em desenvolver nossos próprios talentos. Em vez de prepará-los quando estiverem prontos para mudar para um novo cargo, queremos garantir que todos os nossos profissionais sejam dotados desse novo conjunto de habilidades.”

Com a crescente necessidade de proficiência em Inglês, a Unilever está realizando um programa de treinamento para mais de 1.160 funcionários, com o objetivo de ajudá-los a enfrentar seus desafios atuais. Além disso, a empresa pretende dar a todos os funcionários a oportunidade de continuar aprendendo e trabalhando em seu desenvolvimento profissional, ajudando a nutrir sua própria equipe.

Quando se trata da modalidade de treinamento, muitos alunos preferem a maneira tradicional de aprender: presencial. No entanto, essa preferência está mudando com o desejo de usar ferramentas digitais.

“A maioria dos nossos funcionários na América Latina está nas principais localidades. Viajar do ponto A ao ponto B pode levar muito tempo e, consequentemente, muitos funcionários podem perder oportunidades de treinamento devido à falta de tempo.”

“Depois de lançarmos um programa de treinamento online, flexível, adaptável e personalizado, pudemos observar um maior índice de adoção por parte de nossos profissionais e uma mudança significativa da mentalidade.”

“Na Colômbia, tínhamos menos de 20 funcionários matriculados no nosso programa de treinamento em Inglês no ano passado. Esse número saltou para mais de 140 este ano. Nossos profissionais não consideram mais a proficiência de comunicação na lingua inglesa uma habilidade que é bom ter. Eles a tratam como uma prioridade essencial em sua carreira.”

Atualmente, a Unilever está treinando cerca de 400 profissionais por ano na América Latina, com um índice de adoção de 81 por cento, o que significa que a maioria dos funcionários está fazendo uso da plataforma de aprendizagem da empresa. Os resultados já são visíveis, pois a empresa agora realiza reuniões e treinamentos profissionais em seus escritórios locais em Inglês, com grande envolvimento dos participantes.

“Estou muito feliz em ver os resultados palpáveis do nosso programa de treinamento corporativo tão rapidamente. Agora, podemos realizar treinamentos com palestrantes estrangeiros em escritórios e no horário que for melhor para eles.”

“O apoio que recebemos da EF desde o primeiro dia tem sido incrível e essencial nessa jornada. Precisávamos de uma parceria estratégica com um fornecedor que fosse tão inovador quanto a Unilever e estivesse sempre um passo à frente das últimas tendências. E é isso que temos com a Hult EF.”