Estamos nos movendo da sala de aula para a nuvem!
De repente estamos todos online, o tempo todo – é isso que você escuta de colegas de aprendizado e desenvolvimento através dos distintos setores da indústria ao redor do mundo. Este inverno trouxe mais do que uma mudança de ano: a entrada da Covid-19 forçou uma mudança de prática – e de pensamento – para os próximos anos.
A sofisticação em rápido desenvolvimento da tecnologia que vimos ao longo da última década colidiu com as forças disruptivas da crise global, resultando na aceleração de certas tendências e na perda de importância de outras. Na energia da mudança existe potencial para a transformação consistente do aprendizado e do desenvolvimento que se encaixe no futuro. Estamos nos movendo da sala de aula para a nuvem.
Como um fornecedor online e presencial de educação, vivenciamos uma mudança urgente em direção ao online para manter a continuidade da provisão de cursos. Na China, transferimos 150.000 estudantes de nossas escolas para o aprendizado online com nossa rede espalhada de professores em apenas duas semanas, aumentando as tecnologias de aprendizado, o conteúdo digital e os sistemas de apoio aos professores que foram aperfeiçoados ao longo das duas últimas décadas de ensino online. O treinamento interno e o desenvolvimento de lideranças também rapidamente se moveram para experiências online. Da mesma forma, estamos ativamente apoiando companhias e governos afetados pela crise a contribuir com os esforços de melhorar as qualificações quando isso é mais necessário.
A pressão está em determinar o que mais interessa na educação corporativa para garantir que a inovação e a urgência ainda servem para os resultados de aprendizado que você procura. Como você gerencia Aprendizado & Desenvolvimento eficientemente em um cenário de rápida transformação tecnológica? Na Hult EF, nossos especialistas em EdTech e aprendizado corporativo fizeram uma parceria com a empresa líder em pesquisa Kairos Future para analisar as mais recentes mudanças demográficas, tendências globais de negócios e investimentos em inovação tecnológica para revelar o que podemos esperar que acontecerá no futuro no campo do aprendizado.
A pesquisa destaca que o aprendizado efetivo acontece quando as experiências estão socialmente conectadas e são relevantes e imersivas – três condições que tanto as tecnologias educacionais conhecidas quanto as emergentes apoiam.
1. Conectado: o aprendizado é social.
O trabalho virtual e o treinamento apagaram limites e fronteiras de formas surpreendentes. Encontramos e interagimos com pares ao redor do mundo em tempo real para colaborar, aprender e crescer. Isso se apoia em uma competência sólida global: a comunicação intercultural eficaz depende de um forte domínio de outros idiomas, bem como de uma consciência altamente desenvolvida sobre si mesmo e outros para demonstrar empatia – uma habilidade vital ao se trabalhar em equipes globais. O aprendizado efetivo não acontece sozinho, em isolamento. Ao contrário, o treinamento virtual é facilitado por professores traz imediatismo e conexão interpessoal em qualquer hora e qualquer lugar. A alfabetização digital, às vezes correndo risco em sua reputação por promover isolamento social, agora emerge como uma habilidade vital para participação. As circunstâncias atuais destacaram a importância de estar presente e o futuro do aprendizado depende da tecnologia facilitando a experiência.
2. Relevante: tudo é realmente sobre você.
Estudantes adultos encaram um cenário em constantes mudanças de exigências e competências profissionais que demandam uma reavaliação contínua de capacidades, oportunidades e motivações. Quanto mais relevantes e acessíveis as experiências de treinamento são, mais eficientes e engajadoras elas prometem ser. Os desafios estão em selecionar e implementar as melhores tecnologias de aprendizado para o contexto e ser realista quanto a suas aplicações. A Inteligência Artificial significa muitas coisas para muitas pessoas, mas o desejo por uma instrução mais personalizada e sob medida levou à incorporação dela às políticas educacionais governamentais e seus aplicativos de mindfulness. Mais do que nunca, os professores desempenham um papel central na interpretação das fontes de dados de seus estudantes, que então podem informar seus próximos passos, trazendo os estudantes para a comunidade com um objetivo comum – embora frequentemente divergente.
3. Imersivo: aqui e agora
O aprendizado tem maior poder de permanência quando as experiências estão conectadas com emoções. Aprender um idioma no exterior é uma experiência pessoal muito transformadora. Cercar-se de um novo contexto com novos comportamentos através de uma imersão virtual pode levar a novas formas de pensar e recordar. Os avanços na super conectividade estão criando as condições para abordagens mais sofisticadas para desenhar tecnologias de realidade virtual, presença e reconhecimento de gestos. Se o acesso para tal inovação une ou amplia desigualdades na sociedade se torna uma consideração importante. Bem-feito, o mundo pode ser trazido para os estudantes para encorajar novas perspectivas e mais seguramente desenvolver habilidades críticas para situações mais desafiadoras.
Como Mark Twain disse uma vez, “a educação consiste principalmente no que desaprendemos.” As pressões de uma pandemia forçaram mudanças duradouras sobre a forma como pensamos o aprendizado no ambiente de trabalho. Para alguns, a exigência incondicional – e de alguma forma tradicional – do treinamento presencial foi subitamente testada. A descoberta de que o treinamento presencial pode realmente ser entregue virtualmente foi uma revelação, que permitiu participação mais acessível e inclusiva através do tempo e espaço.
Os princípios básicos de entrega de um aprendizado conectado, relevante e imersivo resistem a viagem dos domínios físicos aos virtuais. Como sempre, precisamos estar vigilantes de que a tecnologia está aqui para servir os resultados do aprendizado mais do que ser a base da tomada de decisões em si. Ao fazer isso, podemos esperar cada vez mais por experiências de aprendizado poderosas que nos reúnem.